Baseada na alimentação dos nossos ancestrais, a chamada dieta paleolítica é uma opção que muitas pessoas recorrem com o intuito de perder peso. Em linhas gerais, ela é baseada no corte de carboidratos e aumento da ingestão de proteínas, oleaginosas e sementes na alimentação diária. O modelo fez tanto sucesso que até idealizou outras vertentes, como é o caso da “alimentação forte”.
Contudo, a dieta paleolítica também tem suas controvérsias. Estudos têm mostrado, por exemplo, que por trás dessa troca de alimentos que dão energia como os carboidratos por outras opções, podem existir problemas capazes de afetar a saúde de maneira geral.
4 mitos e verdades sobre a dieta paleolítica
Ela recebe esse nome porque tenta resgatar a alimentação na Era Paleolítica, período em que ainda não havia agricultura.
Nossos ancestrais não consumiam carboidratos
Mito. Um estudo publicado pelo University of Chicago Press Journals mostrou que o consumo de carboidratos, particularmente na forma de amido, foi fundamental para a expansão acelerada do cérebro humano nos últimos milhões de anos. Segundo os pesquisadores, comer carne pode ter desencadeado a evolução de cérebros maiores, mas alimentos ricos em amido, nos tornaram mais inteligentes.
A dieta paleolítica pode ajudar a diminuir a circunferência da cintura
Verdade. Uma pesquisa postada pelo Nutrition Journal apontou que a dieta paleolítica pode auxiliar em um efeito significativo no peso e na circunferência da cintura, se seguida com o auxílio e supervisão de um nutricionista. No entanto, são necessários mais estudos clínicos para comprovar os verdadeiros benefícios à saúde.
Ela faz bem para o coração
Mito. De acordo com um estudo do European Journal of Nutrition, a dieta paleolítica seguida a longo prazo está associada a diferentes efeitos na microbiota intestinal. Entre eles está o aumento de um metabólito que pode estar associado ao surgimento de doenças do coração. Segundo os cientistas, pode ser necessária uma variedade de componentes de fibra, incluindo fontes de grãos integrais, para manter a saúde intestinal e cardiovascular.
Esse tipo de alimentação pode auxiliar no controle de síndromes metabólicas
Parcialmente verdade. Segundo uma pesquisa do American Journal of Clinical Nutrition, de fato, a dieta paleolítica pode resultar em melhorias de curto prazo nos componentes da síndrome metabólica se comparada a outras dietas de controle baseadas em diretrizes. Mas são necessários mais estudos para esclarecer os benefícios e riscos desse tipo de alimentação.
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